Design Opressivo: preconceitos velados se perpetuam em interfaces digitais

Preconceitos e vieses presentes na sociedade se perpetuam no design de interfaces de softwares em geral, gerando sentimentos de opressão, ofensa, desconforto ou inadequação em grupos minoritários, como as mulheres. O design opressivo, conceito pouco conhecido que descreve essas características, será um dos temas abordados na 1ª edição do Tech Woman, evento que vai revelar as infinitas oportunidades que o mundo e o mercado da tecnologia reservam para abrilhantar a carreira feminina.

“Padrões manipulativos de design induzem as pessoas usuárias a tomar ações que não necessariamente representam boas escolhas, cooptando valores centrados no humano para fins maliciosos”, explica Taciana Pontual, que vai ministrar palestra sobre Design Opressivo.

Taciana explica que tais práticas de design de interfaces decorrem dos interesses daqueles que estão no poder e da falta de diversidade nos grupos que tomam decisões, e que compõem as equipes de projeto e desenvolvimento de software.

Iniciativas como o Design para a Justiça e o JEDI (Justiça, Equidade, Diversidade e Inclusão) buscam conscientizar as pessoas para que exercitem uma visão inclusiva e justa no design de sistemas, que considere a diversidade da nossa sociedade e os interesses dos grupos minoritários. “Nesse contexto, é de extrema importância a participação de mulheres no desenvolvimento das tecnologias e nos espaços de poder”, finaliza Taciana.

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