Mercado de TI tem números expressivos, mas pouca mão de obra qualificada

O estilo de vida da população mundial avança em velocidade inédita para que praticamente tudo seja automatizado e resolvido em poucos cliques. A área de inovação e tecnologia tem dado passos cada vez mais largos com sugestões de produtos e serviços que movimentam diversos nichos de mercado, reforçando conforto, independência e praticidade. Dados da International Data Corporation (IDC) mostram que o Brasil mantém atualmente 1,65% dos investimentos em tecnologia em nível global e 36% dos investimentos em toda a América Latina. Em termos de investimentos mundiais em tecnologia da informação (software, hardware e serviços), nosso País figura em décimo-segundo lugar no ranking de investimentos, com US? 45,2 bilhões aplicados, e lidera na América Latina, cujo total de investimentos alcançou US? 124 bilhões. Mas o que poderia fazer esses números ganharem uma expressividade ainda maior, principalmente em terras tupiniquins?

 

Pesquisas mostram que o Brasil deve gerar quase 420 mil vagas no setor de tecnologia da informação, a famosa TI, até 2025, mas ainda é difícil encontrar profissionais da área para ocupá-las. Segundo associação das empresas desse setor, existe uma demanda média anual de 159 mil profissionais no País, mas o Brasil só forma 53 mil pessoas na área por ano. A situação fica mais delicada quando analisamos o percentual de mulheres ou aquelas pessoas que se reconhecem como mulheres, que totalizam apenas 20% desse volume, de acordo com pesquisa do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Diante dessa escassez de mão de obra qualificada, empresas e projetos como o Tech Woman se desdobram para investir em cursos de qualificação para quem já trabalha no setor e/ou precisa se aprimorar, assim como para pessoas de outras áreas que desejam fazer transição de carreira, mas não sabem por onde começar.

 

A presidente da Associação das Empresas Brasileiras de Tecnologia da Informação de Pernambuco e da Paraíba (Assespro PE/PB), e organizadora do Tech Woman, Laís Xavier destaca que a presença masculina nesse mercado é originalmente devido às questões culturais e educacionais como geralmente é perceptível nos cursos de exatas e de lógica. O levantamento da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) do IBGE confirma isso: 79% das mulheres que ingressam em cursos da área de TI abandonam a faculdade ainda no primeiro ano. “Os motivos vão desde questionamentos sobre capacidade, o próprio desconforto de estar em um ambiente com predominância masculina e sexismo, ou a falta de recursos para investir mais na carreira. Por outro lado, a mulher tem melhor jogo de cintura nas relações, especialmente na comunicação, além da empatia e um olhar mais crítico aos detalhes”, enfatiza Laís. “Através da 1ª edição do Tech Woman, queremos dar visibilidade e inspirar mulheres a participar, entrar e continuar na área de TI. Esperamos que elas se sintam representadas e entendam que também é um espaço nosso e nós o representamos bem. Estaremos juntas no dia 25 de novembro para plantar novas sementes e projetar um futuro melhor profissionalmente para todas”, finaliza.

 

Serviço:

O que: 1ª edição do Tech Woman

Quando: 25 de novembro de 2023

Horário: das 9h às 17h

Onde: Armazém Catorze, no Bairro do Recife – Av. Alfredo Lisboa, s/n

 

Acesso através de ingressos na plataforma Even3

2º lote de ingressos: de 14 a 20 de novembro :R$80

3º lote de ingressos: 21 a 24 de novembro:R$100

Ingressos e outras informações: www.techwoman.rec.br ou @techwoman.rec

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